Uma declaração à Terra

O dia dela, a Terra, 22 de abril, é uma celebração!
“Por mais distante o errante navegante, quem jamais te esqueceria”, em seu tributo, canta Caetano Veloso.

Impossível esquecê-la. Nossa casa maravilhosa, única na diversidade, provavelmente, quem há de saber, na vastidão do universo.

Não importa que a Terra não ocupe o centro do nosso sistema solar, nem que o sistema solar não esteja no centro da nossa Galáxia, a Via Láctea, e que essa não esteja no centro do Universo. Não se trata de arrogância, mas de reconhecimento.

O primeiro homem a viajar pelo espaço, em 1961, aos 27 anos, o cosmonauta Yuri Gagarin, em uma reação espontânea ao avistar nosso planeta do espaço eternizou a frase “A Terra é Azul”. Perplexo, extasiado, talvez, lá de cima. Seja como for, a frase nos traz a emoção de sabê-la parte do Cosmos e com tamanha diversidade.

Daqui de baixo, vemos o que é visível, embora haja mais coisas invisíveis do que supõe nossa vã filosofia. Uma teia de complexidades imbricadas que possibilita a vida.

Uma forma de exortar os seres humanos de agora a lutar pela sua conservação é citar outra frase atribuída por alguns a Gagarin em tempos idos – se é lenda não importa, uma vez que sua propriedade cabe perfeitamente nos tempos atuais: “Povoadores do mundo, cuidemos dessa beleza, não a destruamos!”

Post Author: Admin Geral