Celebrado desde 1973, o Dia Mundial do Meio Ambiente, este ano, completa 50 anos e se torna um momento especial para pensarmos no que é comum a todos: o ambiente em que vivemos, seja qual for e onde for.
É preciso manter a integridade dos biomas, não os exaurir até que cheguem ao ponto do não retorno.
A campanha deste ano do PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – é sobre a poluição plástica e tem como slogan #CombataAPoluiçãoPlástica.
Por que essa escolha? Porque “Mais de 400 milhões de toneladas de plástico são produzidas a cada ano em todo o mundo, e metade desse plástico é projetado para ser usado apenas uma vez. Da produção total, menos de 10% é reciclado. Estima-se que 19 a 23 milhões de toneladas acabem anualmente em lagos, rios e mares. O plástico de uso único descartado ou queimado prejudica a saúde humana e a biodiversidade, polui todos os ecossistemas desde o topo das montanhas até o fundo do oceano”, cita o texto do relatório.
Ainda é feito um alerta sobre os microplásticos que contaminam alimentos, águas e ar. “Avalia-se que cada pessoa no planeta consuma mais de 50.000 partículas de plástico por ano”, e sem levar em conta o quanto é inalado.
Embora o cenário seja alarmante, estudos indicam ser possível reduzir a poluição plásticas em 80% até 2040. Mas não há condão para que isso aconteça. Vai depender de compromissos pactuados de governos, da responsabilidade de empresas e de nós individualmente.
Seremos capazes, enquanto espécie humana, de encampar essa causa?
