Dezembro Vermelho é uma campanha nacional, instituída pela Lei nº 13.504/2017, que promove a prevenção, assistência, proteção e promoção dos direitos humanos das pessoas que vivem com HIV/AIDS e outras infecções sexualmente transmissíveis.
Mas foi em 1º de dezembro de 1988 que a Organização Mundial de Saúde (OMS) instituiu O Dia Mundial de Luta Contra a Aids como uma data simbólica de conscientização para todos os povos sobre a pandemia de Aids. A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) explica que “esta data constitui uma oportunidade para apoiar as pessoas envolvidas na luta contra o HIV e melhorar a compreensão do vírus como um problema de saúde pública global”.
Saiba que:
“O HIV, vírus da imunodeficiência humana, interfere no funcionamento do sistema imunológico, deixando o organismo sujeito a doenças oportunistas, como pneumonia e tuberculose. Quando isso acontece, a pessoa desenvolve a aids, síndrome da deficiência imunológica adquirida”, explica o Dr. Dráuzio Varella.
A transmissão do HIV se dá através do contato sexual desprotegido, transfusão de sangue contaminado, compartilhamento de instrumentos que furam ou cortam não esterilizados e até da mãe infectada para o filho durante a gravidez, parto ou amamentação.
A principal forma de prevenir a infecção pelo HIV é usando preservativo. Mas, hoje em dia, com o avanço da pesquisa, existem estratégias que reduzem as chances de contágio: A profilaxia pós-exposição [PEP]é uma medida de urgência em que se usa três medicamentos antirretrovirais, que devem ser tomados durante 28 dias, após o contato com o vírus. Já a profilaxia pré-exposição [PrEP], consiste no uso programado desses medicamentos antes de um possível contato com o vírus. Procure sempre um médico para orientações precisas.
Para evitar o risco de contaminação, mulheres grávidas contaminadas com vírus do HIV não devem amamentar seus bebês.
Agora, as pessoas não serão contaminadas com o vírus HIV ao beijar, abraçar, compartilhar talheres e copos, dividir o mesmo banheiro, usar equipamentos na academia de ginástica, ao nadar em piscina, por meio de acento de ônibus, ao compartilhar sabonete, toalhas, lençóis. E, atenção: a vacina contra a Covid-19 não provoca a Aids, como foi propagado amplamente numa notícia falsa, as chamadas fake News, o que foi um desserviço contra a saúde pública.
