Gestão Patrimonial da SEFAC no enfrentamento de incêndios devido a queimadas em Áreas de Preservação Permanente

Período de estiagem com baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas é uma combinação bombástica para que ocorram focos de incêndios decorrentes de queimadas. E as Áreas de Preservação Permanente da SEFAC não escapam a esse quadro preocupante, fazendo com que a equipe do Programa de Gestão Patrimonial intensifique as vistorias nessas áreas.

Quando a equipe encontra algum foco de incêndio durante as inspeções no entorno do reservatório ou ao receber informações da população sobre as ocorrências nas APPs, imediatamente o Corpo de Bombeiros (193) e a Defesa Civil (199) são acionados e informados sobre a localização para que eles tomem as devidas providências.

Após a vistoria do local afetado pelo fogo, a equipe do programa elabora um relatório técnico contendo imagens comprobatórias. A Polícia Civil é comunicada por meio de lavratura dos Boletins de Ocorrência informando a localização, coordenadas UTM*, possível causa do incêndio, vegetação predominante e os danos causados. Os eventos também são informados ao Instituto Brasileiro e de Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis – IBAMA – e às Secretarias Municipais de Meio Ambiente

Todo procedimento de incêndios em vegetação natural encontra-se descrito no Plano de Ação Emergencial da Estação – Incêndios na Vegetação Natural PSE-SEG-1.16 da SEFAC.

De maio a setembro de 2020, foram registrados nas APPs do reservatório do AHE Serra do Facão incêndios em 99,9064 hectares. Desse total, foram atingidos 71,0574 hectares só no mês de setembro, conforme demonstra o gráfico a seguir.

A SEFAC vem intensificando o trabalho de conscientização no combate às queimadas, em especial no período da seca, uma das causas de incêndios florestais, com o objetivo de sensibilizar a população atingida em relação aos impactos ambientais causados por essa prática.

*Universal Transversa de Mercator (UTM) utiliza um sistema de coordenadas cartesianas bidimensional para dar localizações na superfície da Terra. É uma representação de posição horizontal, isto é, é utilizada para identificar os locais na Terra independentemente da posição vertical, mas difere do método tradicional de latitude e longitude, em vários aspectos. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Universal_Transversa_de_Mercator

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